Você anda constantemente cansado e dormindo pouco? Por mais tentador que seja confiar no efeito de beber litros de café para aguentar passar o dia, ao invés disso, você realmente deveria se concentrar em obter um bom descanso. Mas como você administra seu sono entre trabalho, estudos, filhos, vida social e todas as outras coisas que faz durante o dia?
Calma! A boa notícia é que há algo que você pode fazer para ajudá-lo a ter uma boa noite de sono e que, de quebra, colabora para aumentar seus níveis de raciocínio. O segredo se resume à descoberta de que, sim, peixe dá sono. Continue a leitura deste texto e saiba mais detalhes a respeito desse fato curioso!
Comer peixe dá sono?
Muitos distúrbios do sono estão relacionados com fatores externos. Por exemplo, é comprovado que insônia e alimentação possuem efeitos uma sob a outra.
Não por acaso, alguns mantimentos devem ser evitados antes de ir para a cama, como café, bebidas energéticas, refrigerantes, chá preto, chocolate — sim, comer chocolate à noite tira o sono — e açaí.
Se já era de conhecimento público que uma alimentação para dormir bem precisa ser saudável, além de oferecer outros benefícios ao corpo, um estudo da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, revelou que o pescado pode ser a chave para um descanso perfeito.
Por mais surpreendente e inusitada que essa informação possa parecer, você leu corretamente: o peixe!
Publicada na revista Scientific Reports, a pesquisa — que avaliou 541 crianças — descobriu uma associação entre o consumo regular de peixe e a alta qualidade do sono em estudantes chineses.
Isto ocorre devido ao fato do alimento ser uma rica fonte de ácidos graxos ômega-3 — uma gordura poliinsaturada que serve como base para membranas das células cerebrais, proteínas de boa qualidade e vitamina D, que podem ajudar a proteger e moldar o cérebro.
Como se não bastasse, o estudo norte-americano apontou ainda que as crianças tiveram pontuações mais altas em testes de quociente de inteligência (QI) por conta da ingestão do alimento.
Além de dormirem melhor, elas apresentaram desempenho cognitivo superior aos demais colegas. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores avaliaram habilidades verbais e não-verbais dos participantes.
Aqueles que “sempre” comiam peixe costumavam atingir a marca de 4,8 pontos extras em testes de QI, seguidos por aqueles que “às vezes” ingeriam peixe — que tinham 3,31 pontos a mais em relação aos que “raramente” incluíam o alimento na dieta.
Ainda que o estudo tenha sido realizado em crianças, nada impede que adultos também passem a priorizar esse animal aquático em suas alimentações. Sendo assim, que tal incluir o peixe no seu cardápio também?
Contudo, a nossa dica em especial é: dê preferência para espécies de peixes marinhos, ou seja, aqueles de água salgada.
Dicas de espécies de peixes de água salgada
Se você ficou realmente interessado e quer começar a testar a inclusão desse alimento na sua rotina, confira abaixo algumas espécies que são ricas em ômega-3 e dê um upgrade na sua dieta.
Sardinha
Pertencentes a família Clupeidae, as sardinhas são peixes pequenos de coloração prateada, escamosos e pelágicos. Traduzindo: vivem no mar, em águas rasas e em grandes cardumes.
Originais da região de Sardenha, ilha localizada no Mar Mediterrâneo, essa espécie esconde uma riqueza inestimável, já que contém altas quantidades de ômega-3.
As sardinhas fornecem o ácido graxo em suas melhores variantes — o eicosapentaenóico (EPA) e o docosahexaenóico (DHA). Sem falar que é uma opção culinária de baixo custo e de fácil acesso.
Estima-se que cada porção de 100 gramas de sardinha contenha 3,3 gramas de ômega-3.
Arenque
Do gênero Clupea, os arenques são pequenos peixes gordurosos habitantes das águas temperadas e rasas do Atlântico Norte, do Mar Báltico e do Pacífico Norte. De cor prateada, eles possuem uma única barbatana dorsal e um maxilar inferior proeminente.
É rico em ômega-3 e em vitamina D. Uma infinidade de receitas regionais cerca a espécie — com opções cruas, fermentadas, em conservas e até desidratadas.
Estima-se que cada porção de 100 gramas de arenque contenha 1,6 grama de ômega-3.
Salmão
Peixe de grande porte, o salmão faz parte da família Salmonidae e tem como origem os rios e mares da Europa.
Com uma carne com coloração rosa, a espécie é rica em ômega-3, bem como em fósforo e selênio — elemento que age como potente antioxidante, o que resguarda as células de possíveis lesões, algo que acontece diariamente no organismo. Na culinária, o salmão é um dos peixes preferidos nos cardápios orientais.
Estima-se que cada porção de 100 gramas de salmão contenha 1,4 grama de ômega-3.
Atum
Membro da família Scombridae e do gênero Thunnus, o atum é um conhecido nadador das regiões oceânicas tropicais e subtropicais. Com dorso de coloração azul escura e ventre prateado, o peixe possui um corpo alongado, fusiforme e uma grande boca alongada.
Rico em ômega-3, o atum apresenta boas quantidades de vitamina C, zinco e manganês — que auxiliam o sistema imunológico. Também impera na culinária japonesa por meio do sushi.
Estima-se que cada porção de 100 gramas de atum contenha 0,5 grama de ômega-3.
Os ácidos graxos ômega-3 são nutrientes essenciais ao corpo humano e estão entre os benefícios dos peixes. Especialmente na infância, o consumo tem implicações importantes para a saúde dos pequenos, que devem ter hábitos alimentares saudáveis, de acordo com a pesquisa.
O estudo concluiu ainda que, além da ideia de que comer peixe dá sono e aprimora as funções cognitivas, o consumo de pescados nessa faixa de idade faz com que a hora de dormir melhore, ocasionando menos episódios de vigília e mais sono profundo.
Agora, conta para a gente nos comentários do blog da Probel qual peixe vai ajudar você a melhorar seu sono e dormir como um “anjo” no seu colchão favorito?
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